quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Tintas para tatuagem
As tintas de tatuagem, ao contrario do que muita gente fala, não são pigmentos vegetais.
Normalmente são misturas que levam componentes de ferro, mineral e plastico.
É notório a falta de informação nos rótulos das tintas, geralmente a composição é simplificada
Ja foram feitos vários testes em laboratórios na Europa, e varios testes mostram um alto conteúdo
de metais nos pigmentos, oque pode vir a ser muito prejudicial a sua pele.
As pessoas que fabricam as tintas normalmente não passam por nenhuma vigilância
Realmente fazem como quizer, existem poucas marcas que confirmam estar dentro dos padrões.
O pior de tudo que é cada vez mais frequente a venda de pigmentos falsificados.
Tatuadores de nome que vendem pigmentos diluidos, fracos e falsos dizendo ser de alta qualidade
Na hora de comprar sua tinta compre de alguém bem indicado, a fama corre longe!
Aqueles que vendem material de péssima qualidade já estão com o filme queimado!
Nunca compre material pensando em lucrar, pois você certamente comprará materia prima de péssima qualidade
Tintas de péssima qualidade podem causar alergias, infecções, feridas e até mesmo deformar sua pele
As tintas como nankim e tinta de tecido , não podem ser usadas de forma alguma
Geralmente são feitas de material altamente alérgico, você pode ficar sentindo cosseiras
na tatuagem durante toda vida, não arrisque, procure tintas conhecidas e com padrão de qualidade.
Como não se tem um controle real e certificado,as tintas podem ter variações.
O profissional que fabrica as tintas não pode ser 100% correto na sua fórmula
Estão sempre fazendo testes e mais testes até chegar a sua melhor composição
É por isso que notamos diferenças entre as tintas da mesma marca.
As vezes um lote de tintas pode sair mais forte e consistente que outro...
É por esses e outros motivos que deveria existir um controle de qualidade.
Veja alguns componentes das tintas
Cor Preta:
Constituida de óxido de ferro e carbono.
Marrom
Constituido de compostos dos óxidos do ferro e argila .
O Ochre cru é amarelado e quando desidratado muda para uma cor avermelhada
Vermelho
Composto por HgS, cDsE, fE203 o vermelho pode oferecer alguns riscos devido a toxidade dos componentes.
Amarelo
Sua composição apresenta PbCr04 misturado com PbS, e derivados de plantas.
Verde
Composição apresenta Cr203, [Cu2 (CO3) (OH) 2] ,cU/Al
Azul
Incluem carbonato e cobre
Branco
Composto de Ti02, BaSO4, Óxido de Zinco.
As tintas de tatuagem, quando feitas, para atingir a perfeição ,é almejada sempre uma tinta
homogênea de facil aplicação, quanto mais homogênea melhor.
Nas misturas das tintas geralmente é usado
Ethanol , agua purificada, glicerina e Listerine.
Entretanto podem ser encontradas outras substancias tais como álcool,glicol de etileno,
Aldeídos e substancias detergentes.
Também existem pigmentos que são vendidos em pó.
O Certo é que cada fabricante faz da sua maneira, oque vale é você testar e pesquisar
pelos melhores pigmentos e fornecedores, enquanto não sai alguma lei de controle de qualidade
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Cera perdida
Cera perdida
Cera perdida é um método de escultura por moldagem.
Em primeiro lugar, cria-se a escultura em cera, muitas vezes cera de abelha. Em seguida, coloca-se a escultura dentro de alguma caixa ou buraco e preenche-se o espaço com concreto ou material semelhante, deixando, contudo, um buraco entre a escultura de cera e o ar. Em seguida, aquece-se essa forma e a cera evapora, deixando o molde da escultura. Por fim, coloca-se bronze ou outro material no molde. Quando o bronze esfria, quebra-se a fôrma e a escultura está pronta.
O processo de cera perdida também conhecido como Microfusão é um processo muito utilizado por joalherias para a fabricação de jóias, pois esse processo permite que um nível de detalhamento muito maior que o processo normal de fundição. A cera utilizada nesse processo é uma mistura de parafina, cera de carnaúba e cera de polietileno. A mistura desses 3 produtos formam um produto, consistente, que permite esculpir com detalhes e que não é quebradiço.
Outra composição é feita trocando a cera de carnaúba pelo Breu.
•
o O modelo deve ser ligeiramente maior que a peça original, já que se deve levar em conta a contração tridimensional desta quando da solidificação. Existem normas que devem ser seguidas conforme os metais ou ligas a serem fundidas, estas são disponíveis em tabelas ou ábacos.
A Cia. Siderúrgica Nacional, CSN, fornece matéria prima para o mundo inteiro
• As superfícies do molde devem respeitar ângulos mínimos em relação ao modelo, com o objetivo de não danificar os formatos tomados pela areia durante a extração da peça que serve como modelo. Este ângulo é denominado ângulo de saída.
• Devem ser incluídos no molde canais de alimentação e respiro para o vazamento de excessos de material fundido e para a saída do ar.
• Se necessário, devem ser incluídos prensos, que são prolongamentos que servem para a colocação do macho, pois a forma muitas vezes consiste em duas peças, um macho e uma fêmea, ou duas cara-metades, estando em seu centro a parte oca que servirá de negativo para ser preenchida pelo material liquefeito. A função dos prensos é prender uma peça à outra.
Compactação da areia em redor do modelo
Para a compactação da areia em redor do modelo, cada semi modelo é colocado sobre uma tábua, esta em seguida é cercada por quatro tábuas para formar uma caixa. A caixa contendo a peça molde é preenchida com areia de fundição. Em seguida é feita a compactação em cada forma e viradas 180 graus.
São retirados os moldes, e são feitos os canais de respiro (ou vazamento). Após este processo são montadas as duas metades, ou seja, os dois blocos formando uma peça em cujo interior está o negativo (cavidade) a ser preenchido pelo metal em fusão. Areias de fundição atualmente são sintéticas, não no sentido químico, mas porque são uma mistura de vários tipos de areias,ligantes argilosos tais como a bentonita e outros aditivos. O componente crítico da areia refratária é o cristal de quartzo, um material de toxicidade conhecida. O componente desagregado mais perigoso é a farinha de sílica ou areia de faceamento, que é esparramada no molde, por um saco pequeno.
Em uma instalação de alta produção o molde é executado em uma máquina de moldagem. Este equipamento é projetado para compactar a areia firmemente na caixa de moldagem, minimizando desta forma o esforço físico do moldador e melhorando a qualidade do molde.
Vale lembrar que as técnicas de moldagem por máquinas apresentam ainda problemas de vibração e de ruído. Fabricação do Macho
O macho é um elemento refratário colocado no molde para definir uma cavidade ou espaço vazio no fundido final. Uma vez que o material irá fluir em volta do macho ele tem de ser mecanicamente resistente durante o vazamento e ainda tornar-se quebradiço após o vazamento e o resfriamento, permitindo assim, uma fácil remoção da peça fundida do molde, ou seja, a desmoldagem. A areia para a fabricação do macho é preparada em um misturador através da mistura de areia de sílica com um ligante orgânico tal como o óleo de linhaça e amido ou dextrina.
Há preocupações a serem respeitadas em relação ao manuseio da resina e do catalisador enquanto se prepara a mistura. Tais preocupações devem incluir a proteção de pele e olhos para ambas as resinas a base de fenol e ureia, requer-se ainda o controle por ventilação e exaustão no misturador, na máquina de moldagem do macho, no local de resfriamento do macho e nas estações de vazamento fundição, resfriamento da peça e na área de remoção da areia da peça fundida
A areia preparada é colocada em uma caixa de macho determinando a forma do mesmo, após o macho é retirado e curado em uma estufa para se conseguir uma forma refratária enrijecida.
Modelo de cera descartável em moldes para microfusão
Os sistemas de fundição que utilizam modelos de cera descartável, normalmente são utilizados para modelagens delicadas das peças que precisam de acabamento fino. Estes processos são chamados também de microfusão. Sua fabricação consiste num modelo em cera ou plástico de baixo ponto de fusão.
Em seguida a peça em cera ou plástico é inserida no material que a recobrirá, formando assim o molde preenchido com o modelo.
A granulação do material do molde que recobre o modelo deve ser fina para dar um melhor acabamento na peça fundida. Após a formação do molde preliminar, este material é recoberto por outro de granulação maior com a finalidade de proporcionar rigidez mecânica ao conjunto que terá a cavidade preenchida com o material liquefeito.
Um detalhe importante deste sistema de confecção do molde, é que uma vez completo, o modelo não é retirado de seu interior, ele é derretido. O modelo em cera é pré aquecido portanto derreterá e escorrerá para fora do molde, ficando desta forma a cavidade pronta para receber o material fundido.
A principal vantagem deste sistema é a ausência de machos e de superfícies de junta, ficando a peça com a Molde em areia seca
Este tipo de molde se consolida em altas temperaturas (entre 200 e 300°C). Este método utilizado para aumentar a resistência mecânica e a rigidez do molde de fundição. Este processo permite a modelação de peças de grandes dimensões e geometrias complexas. A precisão dimensional é boa e o acabamento superficial é bom, pois o corrugamento das peças causado pela areia é bem menor cabamento fino e precisando de pouca usinagem principal.
Molde em areia verde
Consiste na elaboração do molde com areia úmida modelada pelo formato do modelo da peça a ser fundida. É o método mais empregado na atualidade, serve para todos os metais. É especialmente apropriado para peças de tamanho pequeno e médio.
• Não é adequado para peças grandes, de geometria complexas, nem para acabamentos finos, pois ficam as marcas de corrugamento da areia, e sua tolerância dimensional é reduzida.
Moldes de fundição
Existem diversos tipos de moldes de fundição. Alguns em areia, outros em gesso ou materiais refratários diversos, existem ainda moldes cerâmicos e metálicos, descartáveis, recicláveis, mecanizados, manuais, etc.
Acabamento e limpeza
Depois do processo de retirada das rebarbas, ainda existem imperfeições e areia nas saliências e reentrâncias das peças, normalmente se faz uma limpeza através de escovas de aço manuais ou rotativas, além da utilização de lixas, ou jateamento, se for o caso.
Desrebarbeamento
Após retirada do molde de fundição a peça possui diversas rebarbas ocasionadas pelo vazamento através dos canais de respiro, alimentação e dreno, além da marca da emenda das caixas de macho que deixa às vezes alguma rebarba.
Quando ocorre este efeito, é necessária uma limpeza da peça através do desrebarbeamento, este processo consiste na retirada das sobras e rebarbas por esmeris, ou por lixadeiras. Estas máquinas possuem ferramentas ou materiais abrasivos cuja finalidade é limpar ou retirar as rebarbas.
Desmoldagem
Após resfriado e solidificado o material fundido, é executada a retirada da peça do molde. Ao fazê-lo deve-se tomar o cuidado de retirar a areia dos machos. Retirada a areia dos machos e da peça, esta pode ser reaproveitada em outros moldes de fundição indefinidamente, desde que não tenha sido contaminada por nenhum elemento que venha a causar alguma reação.
Erro comum nas fundições é a contaminação de determinados materiais em sua superfície por outros que ficaram dispersos na areia, causando às vezes certas contaminações superficiais indesejáveis.
Colocação do macho
Se a peça que se quer fabricar é oca, será necessário dispor de machos que evitem que o metal fundido se propague pelas cavidades. Geralmente os machos são fabricados com areias mais finas e misturadas com materiais que proporcionam uma compactação maior (Existem algumas argilas específicas para isso). Esta técnica permite uma manipulação manual na inserção destes na cavidade do molde.
• Um exemplo do uso deste tipo de macho são os blocos de motores, onde existe a necessidade de preservar os condutos de lubrificação e de passagem de água para resfriamento.
Uma vez montado o macho dentro das cavidades, formadas pelo modelo primário, as duas metades do molde de fundição serão juntadas para receberem o material sob fusão.
Fabricação do Macho
O macho é um elemento refratário colocado no molde para definir uma cavidade ou espaço vazio no fundido final. Uma vez que o material irá fluir em volta do macho ele tem de ser mecanicamente resistente durante o vazamento e ainda tornar-se quebradiço após o vazamento e o resfriamento, permitindo assim, uma fácil remoção da peça fundida do molde, ou seja, a desmoldagem. A areia para a fabricação do macho é preparada em um misturador através da mistura de areia de sílica com um ligante orgânico tal como o óleo de linhaça e amido ou dextrina.
Há preocupações a serem respeitadas em relação ao manuseio da resina e do catalisador enquanto se prepara a mistura. Tais preocupações devem incluir a proteção de pele e olhos para ambas as resinas a base de fenol e ureia, requer-se ainda o controle por ventilação e exaustão no misturador, na máquina de moldagem do macho, no local de resfriamento do macho e nas estações de vazamento fundição, resfriamento da peça e na área de remoção da areia da peça fundida
A areia preparada é colocada em uma caixa de macho determinando a forma do mesmo, após o macho é retirado e curado em uma estufa para se conseguir uma forma refratária enrijecida.
Fabricação do modelo
Para a confecção do modelo que servirá para imprimir na forma de areia o formato da peça a ser fundida, geralmente é utilizada madeira, plásticos como o uretano, metais como o alumínio ou o ferro fundido. Muitas vezes, se utiliza a própria peça como modelo, porém esta passa por um processo de aumento tridimensional, geralmente com a aplicação de diversas camadas de tinta ou resina, por exemplo para compensar o efeito da contração da peça fundida após o seu resfriamento.
FUNDIÇÃO POR CERA PERDIDA
Como tudo come�ou
Voltando muito na hist�ria do homem, podemos relembrar que os primeiros metais usados foram aqueles que se encontravam em formas naturais puras, como as pepitas de ouro de aluvi�o. � certo que um dos primeiros metais utilizados como pe�a de adorno foi o ouro.
Por volta de 5.500 a.C. teve in�cio a metalurgia do cobre.
O processo da metalurgia envolve t�cnicas que foram sendo descobertas lentamente, com o ac�mulo de experi�ncias, baseadas em erros e acertos.Na arte de trabalhar o metal, a t�cnica mais antiga de que se tem conhecimento � a forja a frio (martelagem), posteriormente veio a fundi��o, sendo a do cobre a mais importante.
A origem da fundi��o por cera perdida se d� quando o homem molda argila, imprimindo nela uma forma volumosa, que pode ser a ponta de uma lan�a ou um machado. Essa argila � queimada e depois de endurecida servir� de molde para que se deposite o metal l�quido incandescente.
Esse era um m�todo adequado para pe�as grandes e pesadas, sem detalhes ou precis�o. No entanto, o homem quis seguir al�m de suas descobertas e poder gerar objetos mais refinados, de linhas mais finas e delicadas. Come�ou ent�o o processo realmente dito de fundi��o por cera perdida. Pe�as eram esculpidas em cera de abelha e inseridas no barro que era posto para secar. Deixava-se uma abertura para que a cera pudesse escorrer quando a argila se aquecia. Depois, o metal l�quido era injetado para dentro desse molde. Quando frio, o barro era quebrado e surgia ent�o o objeto de metal.
A �poca do surgimento dessa t�cnica � incerta, no entanto, objetos encontrados na tumba de Tutankamon foram produzidos por esse m�todo.
A t�cnica da Fundi��o por Cera Perdida consiste basicamente:
• Uma pe�a esculpida ou reproduzida em cera � agrupada no que chamamos "�rvore", ou seja, um bast�o central de cera (caule) ao qual se unem todas as pe�as, fixadas por meio de um gito (tronco).
• Essa "�rvore" ser� colocada num recipiente e preenchido com gesso.
• O gesso � endurecido e levado ao forno em alta temperatura. A cera derretida escorre para fora do gesso e t�m-se um molde interno das pe�as. Atualmente tem sido utilizada a fundi��o a v�cuo, onde a cera � tamb�m absorvida pelas paredes laterais do gesso.
• O metal l�quido � injetado para dentro desse molde e o gesso � dissolvido em �gua.
• Surgem as pe�as de metal.
Uma pe�a piloto em metal pode ser reproduzida em quantidades ilimitadas utilizando-se a borracha vulcanizada.
Um ourives produz a pe�a que ser� utilizada para fazer um molde de borracha. Essa borracha ser� vulcanizada para que endure�a. A pe�a em metal � retirada e pode-se injetar a cera nesse molde. Como resultado teremos a pe�a id�ntica em cera. Essa pe�a ser� reproduzida em diversas outras que ser�o ent�o montadas na �rvore para fundi��o.
Esse � um dos processos mais utilizados nos dias de hoje para se confeccionar modelos na ind�stria joalheira americana e europ�ia.
Essa t�cnica permite a cria��o de v�rias pe�as id�nticas (usando a reprodu��o por borracha vulcanizada) num curto per�odo de tempo e custo muito inferior ao da produ��o artesanal.
N�o existe perda em ouro.
Os modelos ser�o melhor trabalhados em seu formato, design, movimento. As limita��es ser�o reduzidas no que se refere a dobras, soldas e outras dificuldades existentes na ourivesaria tradicional.
Um erro cometido na cera pode ser facilmente corrigido apenas derretendo um pouco do material sobre o modelo.
A j�ia final n�o possui uma solda sequer, salvo as exce��es como os pinos dos brincos.
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